Edvaldo Magalhães denuncia estratégias nefastas de reocupação de terras às margens do Rio Jurupari

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Rio Branco,05/07/2024

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Edvaldo Magalhães denuncia estratégias nefastas de reocupação de terras às margens do Rio Jurupari

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Edvaldo Magalhães denuncia estratégias nefastas de reocupação de terras às margens do Rio Jurupari
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Na manhã desta terça-feira (12), durante uma sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) compartilhou sua experiência ao acompanhar junto à membros da Defensoria Pública, uma equipe do sindicato dos trabalhadores rurais de Feijó em uma visita à área de conflito no Rio Jurupari.


Magalhães expressou preocupação com os novos métodos de reocupação de antigas áreas de seringais, destacando que a principal vítima é o morador tradicional, incluindo ribeirinhos e extrativistas que se tornaram agricultores familiares ao longo do tempo. Ele descreveu a prática de reocupação dessas áreas por meio de grandes acordos entre proprietários e novos investidores.


O parlamentar alertou para duas frentes de atuação que estão causando conflitos no local. A primeira envolve o manejo florestal madeireiro, que está sendo promovido em áreas ocupadas há décadas por ex-seringueiros. A segunda estratégia, é a exploração dos planos de crédito de carbono. Magalhães detalhou como indivíduos persuadem agricultores a participarem desses projetos, prometendo riquezas futuras. No entanto, ao apresentarem os planos, fica evidente a impossibilidade de certificar créditos de carbono em áreas de conflito latifundiário.


Ele denunciou reuniões em que as pessoas são instigadas a assinar termos, renunciando aos seus direitos de posse da terra em troca de promessas enganosas. Magalhães classificou essa prática como um verdadeiro golpe, gerando conflitos significativos na região.


“Fazem reuniões e pedem para as pessoas assinarem um termo prometendo direito por comodato à posse da terra, um verdadeiro golpe, onde a pessoa renúncia o direito que tem que é a titularidade da sua posse. A Defensoria Pública está montando os processos para fazer um mutirão e assegurar a posse da terra desses moradores que há décadas ocupam aquela área. Teremos em breve desdobramentos disso na justiça”, finalizou.


Texto: Andressa Oliveira


Foto: Sérgio Vale


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